7 de março de 2009

O céu dentro de ti, Graça Gonçalves



Entretanto, continuava a ler. lia muito. A realidade. Os livros. Procurava entender o que viam e diziam outros corações.

As histórias, sobretudo as baseadas na vida, tal como ela palpitava, encantavam-me. Completamente. Tão completamente, que lia uma. Avidamente.

Depois outra. De um fôlego.

Que prazer!

E mais outra.

Que prazer!

E outra. E outra.

Que prazer!

Voltava atrás num capítulo. Sabia partes de outro de cor.

E, quando alguma me tocava mais profundamente, então é que era! Além de sublinhar certas frases, escrevia o que pensava, aprendera, ou aquilo que essa história me fizera enxrgar dentro de mim própria nas margens do livro (que se sabe não serem para isso. Mas talvez até se sentissem melhor assim...) Como eu conversava com as passagens que me agradavam mais! Conversa, pois! Claro que, quanto maior era a minha intimidade com a história, mais as margens e eu própria ficávamos preenchidas.

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