20 de maio de 2013


Porque todos os dias são bons para dizer "Gosto de ti!"


Gosto de ti
e das marcas do teu rosto
na almofada da minha cama.

Gosto de ti
e do teu sorriso sereno
adormecido nos lábios.

Gosto de ti
quando nos momentos de paixão e abandono
me desenhas na tua pele.

Gosto de ti
quando vagueias à sombra das laranjeiras
e as folhas caem no chão como poemas.

Gosto de ti 
e de ser eu... em ti.


Francisco Valverde Arsénio

SÃO OUTROS OS MARES

"Na escola de hoje não há lugar para a veneração dos velhos marinheiros, cuja autoridade vinha de já terem navegado por tantos caminhos de mar: É um novo mundo, são outros os mares."  José Hermano Saraiva

10 de maio de 2013

9 de maio de 2013

"Let me live, love and say it well in good sentences."

Sylvia Plath

A narrativa é a correnteza que nos leva,
embora (sejamos) nós que guiamos o barco.

José Saramago

DUAS DAS MINHAS PAIXÕES

LIVROS E SAPATOS A MINHA VERDADEIRA PERDIÇÃO

LER É...


Quando foi a última vez que fizeste algo pela primeira vez?


"Os Maias" e "Os Lusíadas" explicados por Ricardo Araújo Pereira, perdão, Sr. Américo.


UM LIVRO FONTE EM BUDAPESTE


UM RECADO...


A LEITURA CONTAGIA...


O KAMA SUTRA DA LEITURA


A CHAVE ENCANTADA, IARA VALENTE




Naquele silêncio da noite, Miguel pensava na sua vida. Lembrara-se das palavras de seu pai, quando fez a sua última viagem de barco. O seu pai era marinheiro, era uma homem muito inteligente, que sabia coisas espantosas a respeito do mar. Todos os outros marinheiros o invejavam porque ele era o mais adorado pelo povo e, com todas as suas angústias, tentavam tirar-lhe a fama. E Miguel sempre desejou ser igual ao seu pai, por isso começou a ler o seu diário, na esperança de ser sábio como ele. Muitos capítulos do diário falavam de um tesouro que se encontrava numa gruta. O rapaz foi em busca do tesouro na caravela de seu pai.
 Ao fim de três dias de navegação, depara-se com uma grande tempestade que o levou até à gruta mencionada no diário. Era muito escura e assutadora, mas, apesar de algum medo, continuou a avançar. À medida que se ia aproximando, via uma luz muito intensa que o incentivava a continuar. Tudo estava muito tranquilo quando Miguel ouviu a água a mover-se e aí apercebeu-se que não estava sozinho naquela  gruta. Parou por uns momentos para ver se avistava alguém, mas nada... As águas estavam cada vez mais agitadas e de repente apareceu um tubarão que tinha um ar muito feroz. O rapaz tremia de medo e o tubarão estava esfomeado, por isso fez dele um prisioneiro. Miguel não pensava noutra coisa, senão no tesouro. Entretanto olhou  em redor e viu uma coisa muito brilhante... Era uma chave... Ele pensou que seria a chave para o tirar daquela sala escura que o impedia de procurar o tesouro, e vir a ser igual ao seu pai.
Experimentou na fechadura, mas, com enorme tristeza, percebeu que não era. Ele olhou de novo em redor, e viu uma janela no topo da sala. Era a única possibilidade de ele sair daquele lugar horrível. Amontoou umas coisas e conseguiu chegar ao topo. Conseguiu sair de lá. Afinal aquela chave brilhante era da “arca encantada”. Ele aproximou-se e abriu-a. Era a melhor coisa que lhe acontecera em toda a sua vida. Finalmente teria a oportunidade de ser igual ao seu pai.


6 de maio de 2013

LER FAZ BEM E FAZ CRESCER...


VALE A PENA PENSAR NISTO...


O QUE IMPORTA É PARTIR, NÃO É CHEGAR




O que importa é partir, não é chegar,
É nunca desistir de tanto se amar,
É correr feliz e sem destino,
Como a bola nos pés de um menino.

Para quê chegar, se não tiveres ninguém?
Porquê desistir, se amas alguém?
Qual o melhor destino, se já és feliz?
Que ter muitos amigos. Vá lá, diz?

Aproveita a vida como uma viagem
Não sejas um carro que não sai da garagem.
Esquece o que já foi e o que podia ser
É agora ou nunca. Começa a viver.


                                                                                Diana Purificação, 8ºB

4 de maio de 2013

26 de abril de 2013

VIAGEM, Molly Bixby 8ºA




O que importa é partir não é chegar.
Não é chegar, mas sim navegar
Navegar por oceanos, mares e rios
Rios frios congelados, talvez.

Existem obstáculos, desafios e concretizações
É difícil orientarmo-nos em alto mar
Há imensos caminhos e direções
Caminhos difíceis e direções incorrectas
No meio de tanta confusão
Somos levados pela maré.

Deixamos de ser considerados pérolas ou diamantes
Para sermos pedras e rochas desprezadas
Sem orientações e sem bóias para nos salvar
Ficamos solitários descontrolados
Sem razão aparente, para alguns.

Durante esta longa viagem caímos e levantamo-nos,
Depois somos humilhados por seres superiores,
Superiores que se metem com os inferiores.

Nunca te questiones, vai com o teu instinto
Tudo começa com algo
E algo seria nada se não sonhasses.
Sonha e tenta chegar até ao sonho
Assim, tornar-se-á realidade.

Não importa o dinheiro ou a idade
Importa sim a humanidade, a maturidade
Importa o conhecimento e o reconhecimento.
Pensa. Reflete. Imagina. Admira.

APROVEITAR A VIDA, Ana Andrade 8ºB




O que importa é partir, não é chegar.
Viver o presente com intensidade
e o futuro aguardar,
pois quem não para é a idade!
Alguns perdem tempo
Sem perceberem que estão a perder a vida
Fazem dela um passatempo
sem perceberem que isto é uma corrida.
Ao máximo aproveitam aqueles
Que vivem plenamente
Cada minuto da vida, eles
fazem tudo alegremente.
Viver cada momento como
Se não houvesse amanhã                                                          
E enfrentar os problemas
logo de manhã.

UM RECADO...


25 de abril de 2013

O MENINO QUE ESCREVIA VERSOS, MIA COUTO













































20 de março de 2013

17 de março de 2013

VALE A PENA PENSAR NISTO...


DIA MUNDIAL DA POESIA



O Dia Mundial da Poesia celebra-se a 21 de março. O Dia Mundial da Poesia foi criado na XXX Conferência Geral da UNESCO a 16 de novembro de 1999.
Todas as linguagens têm a sua poesia. A poesia contribui para a diversidade criativa, usando as palavras e os nossos modos de percepção e de compreensão do mundo.
O Dia Mundial da Poesia celebra assim a diversidade do diálogo, a livre criação de ideias através das palavras, criatividade e inovação. A celebração faz ainda uma reflexão sobre o poder da linguagem e do desenvolvimento das habilidades criativas de cada pessoa.

As aventuras de Júnior e Joana, 8º B, Visão Júnior



Júnior e Joana estavam na aula de Português e leram o poema “Lágrima de Preta” de António Gedeão. Os dois, muito orgulhosos, sabiam agora que as lágrimas das pessoas, de cor ou não, eram iguais. Joana perguntou ao irmão se as lágrimas dos animais seriam também iguais às dos humanos, mas ele não sabia.
No final do dia, iam para casa e no caminho Júnior disse:
- E se falássemos com o tio António e pedíssemos para ir passar o fim de semana com ele?
- Boa ideia, íamos à universidade onde ele trabalha, certamente deve haver um laboratório para investigarmos se as lágrimas dos animais são iguais às dos humanos e levamos o Gão, claro! - disse Joana entusiasmada.
Pediram aos pais, falaram com o tio e na sexta-feira lá foram eles. Quando chegaram a casa do tio decidiram ir de manhã ao laboratório.
De manhã, dirigiram-se ao laboratório e perguntaram ao tio por onde começar. Ele disse-lhes que tinham de ter uma lágrima de um humano e outra de animal. Eles ficaram tristes, pois não tinham nem uma nem outra. O tio propôs que fossem para casa pensar numa solução. Levando três tubos de ensaio, para o caso de as conseguirem.
No caminho para casa, Gão afastou-se e foi ter com um homem desconhecido. Quando olharam, este estava a dar-lhe um pontapé. Gão começou a chorar e Júnior aproveitou para guardar uma das lágrimas dentro de um dos tubos que tinham trazido. Joana, preocupada com o seu cão, começou também a chorar. Júnior tirou da mala outro tubo para recolher uma lágrima dela.
- Às vezes, coisas más trazem coisas boas, já podemos voltar ao laboratório. - disse o tio.
Com a ajuda do tio fizeram as experiências necessárias e conseguiram descobrir o que queriam: as lágrimas dos animais eram iguais às dos humanos.
- Somos uns excelentes cientistas! - exclamaram os irmãos em sintonia.
Festejaram a descoberta na casa do tio. Já sabiam que todas as lágrimas, fossem de pretos, brancos ou de animais, eram iguais!
- Somos todos iguais, abaixo o racismo e quem maltrata os animais! - disse a
 Joana.

As aventuras de Júnior e Joana, 8º A, Visão Júnior


Júnior e Joana estavam na primeira semana de aulas e havia uma novidade: tinham uma nova televisão na escola.
Durante o intervalo, Júnior e Joana reparam numa notícia:
“Daqui fala Xavier Repórter com uma notícia de última hora, os investigadores do laboratório científico X desapareceram sem deixar rasto, bem como a sua fórmula ultrassecreta. Esta fórmula devia ser apresentada no Congresso Internacional da Ciência, neste sábado.”
Tocou para entrar. Durante a aula, Júnior não prestava atenção, só pensava que tipo de fórmula seria aquela para os investigadores desapareceram.
No sábado, foram fazer um piquenique. Depois foram dar um passeio para fazer melhor a digestão, quando encontraram um homem de bata branca deitado no chão e uma mala fechada a cadeado.
O homem acordou, poucos minutos depois, muito exaltado e a ver se alguém tinha tocado na mala.
Joana muito curiosa perguntou:
- Está tudo bem? O que é que o senhor está a fazer?
- Estou a verificar se a minha fórmula secreta está segura.
- Que fórmula? - indagou Júnior.
- Prometem guardar segredo?
Os dois acenaram que sim com a cabeça.
- Esta é a fórmula ultrassecreta que… venham comigo até ao laboratório, as árvores têm olhos e ouvidos!
Uns minutos depois, chegaram ao laboratório e o investigador explicou como tudo aconteceu.
- Eu e os meus colegas estávamos a trabalhar, quando nos assaltaram, só tive tempo para agarrar na fórmula, correr para a floresta até bater na árvore e adormecer. Agora temos de encontrar os meus colegas. – finalizou o cientista.
Seguidamente, distribuiu umas lupas e começaram a procurar pistas.
Gão, de súbito, ladrou chamando-lhes a atenção para uma pista: era uma pegada e havia mais. Seguiram-nas até uma sala trancada. O cientista pediu à Joana um gancho e abriu a porta. Para espanto de todos estavam lá os seus colegas desaparecidos. Correram para o congresso, apresentaram a fórmula e esta foi muito elogiada, apesar de nunca se ter descoberto quem assaltara o laboratório científico.