9 de março de 2009

MULHER

"Apareceu então certa mulher, conhecida na cidade como pecadora. ela, sabendo que Jesus estava à mesa em casa do fariseu, levou um frasco de alabastro com perfume. A mulher colocou-se por trás, chorando aos pés de Jesus; com as lágrimas começou a balhar-Lhe os pés. Em seguida, enxugava-os com os cabelos, cobria-os de beijos e ungia-os com perfume. Vendo isso, o fariseu que havia convidado Jesus pensou: "Se este homem fosse mesmo um profeta, saberia que tipo de mulher Lhe está a tocar, porque é pecadora."
Jesus disse então ao fariseu: "Simão, tenho uma coisa a dizer-te."
Simão respondeu: "Fala, mestre."
"Certo credor tinha dois devedores. um devia-lhe quinhentas moedas de prata e outro devia-lhe cinquenta. Como não tivessem com que pagar, o homem perdou aos dois. Qual deles o amará mais?"
Simão respondeu: "Acho que é aquele a quem ele perdoou mais."
Jesus disse-lhe: "Julgaste bem."
Então Jesus voltou-Se para a mulher e disse a Simão:
"Vês esta mulher? Quando entrei em tua casa, não Me ofereceste água para lavar os pés; ela, porém, banhou-Me os pés com lágrimas e enxugou-os com os cabelos. Não Me deste o beijo de saudação; ela, porém, desde que entrei, não deixou de me beijar os pés. Não derramaste óleo na Minha cabeça; ela, porém, ungiu-Me os pés com perfume. Por essa razão, Eu te declaro: os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados, porque demonstrou muito amor.
Aquele a quem foi perdoado pouco, demonstra pouco amor." (LUCAS, 7, 37-47)



Porque eu sou a primeira e a última

Eu sou a verdade e a desprezada

Eu sou a prostituta e a santa

Eu sou a esposa e a virgem

Eu sou a mãe e a filha

Eu sou os braços da minha mãe

Eu sou a estéril, e os meus filhos são numerosos

Eu sou a bem casada e a solteira

Eu sou a que dá à luz e a que jamais procriou

Eu sou a consolação das dores do parto

Eu sou a esposa e o esposo,

e foi o o meu homem que me criou

Eu sou a mãe do meu pai

Sou a irmã do meu marido,

e ele é o meu filho rejeitado

Respeitem-me sempre

Porque eu sou a escandalosa e a magnífica.

(Hino a Ísis, século III ou V, descberto em Nag Hammadi)





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