"Com palavras tenho asas que me levam a voar com palavras vou tão longe quanto o sonho me levar." José Fanha
20 de março de 2013
17 de março de 2013
DIA MUNDIAL DA POESIA
O Dia Mundial da Poesia celebra-se a 21 de março. O Dia Mundial da Poesia foi criado na XXX Conferência Geral da UNESCO a 16 de novembro de 1999.
Todas as linguagens têm a sua poesia. A poesia contribui para a diversidade criativa, usando as palavras e os nossos modos de percepção e de compreensão do mundo.
O Dia Mundial da Poesia celebra assim a diversidade do diálogo, a livre criação de ideias através das palavras, criatividade e inovação. A celebração faz ainda uma reflexão sobre o poder da linguagem e do desenvolvimento das habilidades criativas de cada pessoa.
As aventuras de Júnior e Joana, 8º B, Visão Júnior
Júnior e Joana estavam na
aula de Português e leram o poema “Lágrima de Preta” de António Gedeão. Os dois,
muito orgulhosos, sabiam agora que as lágrimas das pessoas, de cor ou não, eram
iguais. Joana perguntou ao irmão se as lágrimas dos animais seriam também
iguais às dos humanos, mas ele não sabia.
No final do dia, iam
para casa e no caminho Júnior disse:
- E se falássemos com o
tio António e pedíssemos para ir passar o fim de semana com ele?
- Boa ideia, íamos à universidade
onde ele trabalha, certamente deve haver um laboratório para investigarmos se
as lágrimas dos animais são iguais às dos humanos e levamos o Gão, claro! - disse
Joana entusiasmada.
Pediram aos pais,
falaram com o tio e na sexta-feira lá foram eles. Quando chegaram a casa do tio
decidiram ir de manhã ao laboratório.
De manhã, dirigiram-se ao
laboratório e perguntaram ao tio por onde começar. Ele disse-lhes que tinham de
ter uma lágrima de um humano e outra de animal. Eles ficaram tristes, pois não
tinham nem uma nem outra. O tio propôs que fossem para casa pensar numa
solução. Levando três tubos de ensaio, para o caso de as conseguirem.
No caminho para casa,
Gão afastou-se e foi ter com um homem desconhecido. Quando olharam, este estava
a dar-lhe um pontapé. Gão começou a chorar e Júnior aproveitou para guardar uma
das lágrimas dentro de um dos tubos que tinham trazido. Joana, preocupada com o
seu cão, começou também a chorar. Júnior tirou da mala outro tubo para recolher
uma lágrima dela.
- Às vezes, coisas más
trazem coisas boas, já podemos voltar ao laboratório. - disse o tio.
Com a ajuda do tio fizeram
as experiências necessárias e conseguiram descobrir o que queriam: as lágrimas
dos animais eram iguais às dos humanos.
- Somos uns excelentes cientistas!
- exclamaram os irmãos em sintonia.
Festejaram a descoberta
na casa do tio. Já sabiam que todas as lágrimas, fossem de pretos, brancos ou de
animais, eram iguais!
- Somos todos iguais,
abaixo o racismo e quem maltrata os animais! - disse a
Joana.
As aventuras de Júnior e Joana, 8º A, Visão Júnior
Júnior e Joana estavam
na primeira semana de aulas e havia uma novidade: tinham uma nova televisão na
escola.
Durante o intervalo,
Júnior e Joana reparam numa notícia:
“Daqui
fala Xavier Repórter com uma notícia de última hora, os investigadores do
laboratório científico X desapareceram sem deixar rasto, bem como a sua fórmula
ultrassecreta. Esta fórmula devia ser apresentada no Congresso Internacional da
Ciência, neste sábado.”
Tocou
para entrar. Durante a aula, Júnior não prestava atenção, só pensava que tipo
de fórmula seria aquela para os investigadores desapareceram.
No
sábado, foram fazer um piquenique. Depois foram dar um passeio para fazer
melhor a digestão, quando encontraram um homem de bata branca deitado no chão e
uma mala fechada a cadeado.
O
homem acordou, poucos minutos depois, muito exaltado e a ver se alguém tinha
tocado na mala.
Joana
muito curiosa perguntou:
-
Está tudo bem? O que é que o senhor está a fazer?
-
Estou a verificar se a minha fórmula secreta está segura.
- Que
fórmula? - indagou Júnior.
-
Prometem guardar segredo?
Os
dois acenaram que sim com a cabeça.
-
Esta é a fórmula ultrassecreta que… venham comigo até ao laboratório, as
árvores têm olhos e ouvidos!
Uns
minutos depois, chegaram ao laboratório e o investigador explicou como tudo
aconteceu.
- Eu
e os meus colegas estávamos a trabalhar, quando nos assaltaram, só tive tempo
para agarrar na fórmula, correr para a floresta até bater na árvore e
adormecer. Agora temos de encontrar os meus colegas. – finalizou o cientista.
Seguidamente,
distribuiu umas lupas e começaram a procurar pistas.
Gão,
de súbito, ladrou chamando-lhes a atenção para uma pista: era uma pegada e
havia mais. Seguiram-nas até uma sala trancada. O cientista pediu à Joana um
gancho e abriu a porta. Para espanto de todos estavam lá os seus colegas
desaparecidos. Correram para o congresso, apresentaram a fórmula e esta foi
muito elogiada, apesar de nunca se ter descoberto quem assaltara o laboratório
científico.
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